quinta-feira, 29 de março de 2007

Uma Breve Meditação Sobre o Rei

Medo de Elvis estar Vivo




Eu sei que isto vai ser um choque para algumas pessoas,
mas Elvis está morto. Por isso "gente doida" aceitem de
uma vez os factos e sigam em frente. Como sei eu que
Elvis está morto? Por que sou capaz de aplicar a metodologia
científica. Agora, aposto, estar-vos-eis a perguntar à cerca
das especificidades do método científico, e de como poderá
ele ser aplicado para provar as coisas baseado nos factos que
temos à mão. Ficastes curiosos e quereis saber bem mais,
não é? Pois, má sorte meus caros. Não estou autorizado a dar
detalhes sobre ele nem de como funciona. Tive de prometer
a Sócrates e Aristóteles, fazer o aperto de mão secreto e,
ainda por cima, cortar a ponta do dedo mínimo do pé esquerdo
como os membros da Yakuza, também conhecida por
Máfia Asiática. Talvez seja a Máfia japonesa somente, mas como
não me lembro bem, e não quero levar-vos a tirar conclusões
precipitadas. A culpa é dos filmezinhos de Hollywood que não
ensinam os factos objectivos da história da Yakuza, insistindo em
usá-los individualmente ou como personagens malignas em filmes
futuristas, como: Bambi, Titanic e Música no Coração.
Mas, de volta ao método científico. Preparei diversos pontos chave
para basear minha conclusão de que Elvis está realmente na
boquinha dos vermes, talvez não esteja a ser comido pelos vermes,
uma vez que, provavelmente, pediu para ser enterrado num fatinho
de camurça azul com tratamento anti-vermes e traças de titânio
para garantir a durabilidade. E durabilidade é exactamente o que
mantém os vermes à distância, como todos nós já sabemos.
Assim sendo, Elvis está morto, e eu sei por quê. Antes de mais nada,
ele era um velhadas. Provavelmente todos os que vão ler isto são
bem mais novos que eu, tão novos que nem fazem ideia de quem
quer que tenha sido o tal de Elvis, que está morto, a não ser por
meio de anedotas tolas e pessoas ainda mais tolas, que afirmam ter
visto o Rei (Elvis) numa paragem de autocarro no interior do Alentejo.
Se o Rei Elvis, o Morto, estivesse ainda vivo, teria no mínimo uns 90
anos, que é uma estimativa pouco garantida, que eu não sou maníaco
por aniversários. Por tanto, temos já o fatinho anti-vermes e o factor
idade, certo? Agora, debrucemo-nos sobre a questão dieta. Rei Elvis,
o realmente morto, não era famoso pelos seus hábitos saudáveis de
alimentação. Não era, mesmo, nada higiénico. Não tão pouco higiénico
quanto andar com a ponta do mínimo do pé esquerdo pendurado ao
pescoço como amuleto de sorte. Bem, Love me Tender, jamais o faria,
mas certo é que comeria coisas como: Barriguinhas Fritas em óleo de
Amendoim envolvidas em Queijo e Cheetos.
Há tantos conservantes nos Cheetos, que o Elvis esse morto-vivo rei
do rock não precisava nada de um fatinho de camurça anti-vermes.
Mas foi enterrado dentro de um deles de qualquer maneira.
Como podem ver, após aplicação indubitável do método científico ao
problema "Elvis está Vivo", o resultado é de que o mesmo está muito,
muito, muitíssimo morto. As evidências são simplesmente Rockabilly
Hard demais, para se por em dúvida.
Sócrates deve estar orgulhoso. A Yakuza deve, também, estar muito
orgulhosa, uma vez que odiavam Elvis. A Yakuza odeia Elvis ainda
mais do que pagar a conta da electricidade. Estes são os factos
cientificamente comprováveis. E podem ser aplicados a muitos outros.

quarta-feira, 28 de março de 2007

Nosso Concurso

As 7 Maravilhas Portuguesas aos Pedaços
Apresentamos o
Candidato Nº 24



Cemitério de Sernancelhe

Além do muro, lugar de repouso, casa última do corpo cansado que se auto-consumirá e desaparecerá, como todas as memórias e desejos dos que um dia para lá irão também...como se ali residissem as Almas dos Mortais que pretendem, um dia...Voltar.

Nosso Concurso

As 7 Maravilhas Portuguesas aos Pedaços
Apresentamos o
Candidato Nº 25


Capela de São Sebastião em Barroselas

Casa do Senhor, que tornou-se pequena demais, para o senhor e para todas as senhoras beatas de coisas e silvas e tais, que se tornou apenas a ruína do que fôra um dia um templo de fé e júbilo...e seja feita a Vossa Vontade.


Nosso Concurso

As 7 Maravilhas Portuguesas aos Pedaços
Apresentamos o
Candidato Nº 26



Bairro de Alfama em Lisboa

Aquele amontoado de casas e pessoas, aquele amontoado de roupas a secar sobre as cabeças do amontoado de pessoas que passam à frente do amontoado de casas, esta primeira "favela", tipo exportação, portuguesa.

Nosso Concurso

As 7 Maravilhas Portuguesas aos Pedaços
Apresentamos o
Candidato Nº 27


Azulejaria Portuguesa
Que já cobriu paredes, que já deu pano para mangas e guerras com holandeses, que é a nossa cara, que nos identifica em qulaquer decoração arquitectónica de uma qualquer ex-nossa colónia.

terça-feira, 27 de março de 2007

Nosso Concurso

As 7 Maravilhas Portuguesas aos Pedaços
Apresentamos o
Candidato Nº 28

Azenha de Vila do Conde

Toda a sabedoria e conhecimento das forças motrizes naturais e energias não poluentes e renováveis de um tempo em que o homem não explorava a natureza negativamente.

Nosso Concurso

As 7 Maravilhas Portuguesas aos Pedaços
Apresentamos o
Candidato Nº 29


Andor da Senhora da Pena
Todo o colorido e conhecimento geométrico de um
Deus que não pode fazer nada por nós, mas que é invocado,
idolatrado e adorado...não importa como, nem quando, nem onde etc...

Nosso Concurso

As 7 Maravilhas Portuguesas aos Pedaços
Apresentamos o
Candidato Nº 30



Uma Dramática Cena de Altar na Igreja do Bom Jesus em Braga,
Dramática como os Portugueses e suas saudades do que já tiveram,
suas vontades de que os outros enriqueçam e eles possam seguir suas
pegadas, tais quais Apóstolos Devotados, que antes do Galo cantar 3
vezes negarão aquele a quem seguiam e aquele que os seguia também,
em nome da Fé que têm em que nunca terão de por Fé em nada.

sexta-feira, 2 de março de 2007

De corpo e alma: GAY - D'geyrald & Taneo - I'M YOUR MAN#links#links#links#links#links#links#links#links#links

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PORTUGAL: Pénis dos portugueses explicados em livro




Segunda-feira, 26 Fevereiro 2007


O pénis anda a dar dores de cabeça a muitos homens portugueses, insatisfeitos com o tamanho do seu órgão sexual, mas nem sempre por este ser demasiado pequeno, pois também há quem se queixe de o ter grande de mais. O falo, principalmente o português, é a personagem principal do livro d o sexólogo Nuno Monteiro Pereira "O pénis - da masculinidade ao órgão masculino" , acabado de lançar pela editora Lidel, com o qual o leitor fica a conhecer vários estudos sobre a identidade, o culto e as características deste órgão. Trata-se de investigações que revelam, por exemplo, como andam insatisfeitos alguns homens portugueses com o tamanho do seu órgão sexual, mesmo que em algumas situações não existam razões que o justifiquem. Outras há que as legitimam e exigem mesmo intervenções, do foro médico e psicológico. Nuno Monteiro Pereira concluiu que o comprimento médio do pénis português é de 9,85 centímetros, quando flácido, e de 15,82 centímetros, em estado erecto. Confirmou-se o mito popular que atribui um pénis maior aos homens de raça negra, já que estes possuem, em média, um falo com 11,90 centímetros, em flacidez, e 17,64 centímetros em estiramento (alongado). O especialista deitou por terra "o mito popular de que os homens mais baixos possuiriam um pénis maior", uma vez que estes contam com menos centímetros (também no falo) do que os altos, da mesma forma que os mais gordos "possuem uma dimensão peniana inferior aos mais magros". Os pénis têm, contudo, muitos mais tamanhos e feitios. Há o micropénis (6,2 centímetros flácido e 10,9 centímetros em estiramento), o pénis pequeno (entre 6,3 e oito centímetros em flacidez e 11 e 13 centímetros em estiramento), o pénis normal (entre 8,1 e 11,7 centímetros em flacidez e 13,1 e 17,2 centímetros em estiramento), o pénis grande (entre 11,8 e 13,5 centímetros flácido e 17,3 e 19,4 centímetros em estiramento) e o mega-pénis, com mais do que 13,6 centímetros flácido e mais do que 19,5 centímetros em estiramento.
Jornal de Notícias (Portugal)

Eu, Paulo, e o meu amigo Açoreano, Fábio, Consideramos tudo isto uma TRETA
e este pequeno trecho de nossa conversa o demonstra muito bem:

Fábio Barbosa diz:
Mas o que é isto?...
Fábio Barbosa diz:
Micro-pénis, mega-pénis...
Paulo Ramos diz:
pois
Fábio Barbosa diz:
Será que os mega também vão ter que parar aos Domingos?
Fábio Barbosa diz:
Se calhar teriam que se chamar Hiper
Fábio Barbosa diz:
Enfim
Fábio Barbosa diz:
Também me pergunto como será que estes "especialistas" arranjam estes valores
Fábio Barbosa diz:
Será que vão directamente à fonte confirmar?
Paulo Ramos diz:
pergunto-me se sabem a minha medida por telepatia
Paulo Ramos diz:
já que aqui ninguém veio medir nada.
Fábio Barbosa diz:
Aqui também não
Fábio Barbosa diz:
Mas os açorianos nunca são chamados para nada
Paulo Ramos diz:
nem os Trofenses ao que parece
Fábio Barbosa diz:
Gente da periferia
Paulo Ramos diz:
gente da periferia não tem pénis.
Fábio Barbosa diz:
Terás que ser mais explícito
Fábio Barbosa diz:
Gostei do poema que colocaste hoje...


Hope


(...) O amor é essa força encantada
Desarruma a cama e o nada
Nos corta, destrata e reduz
É como uma estrela candente
Que corta o caminho da gente
Nos enche de força e de cruz (...)

(...)Onde estão as asas
a mim emprestadas
pelos anjos?
Bem, se não foram os anjos,
foram as borboletas...
Onde estão, pergunto, ansioso,
essas asas emprestadas?(...)
Paulo Ramos

quinta-feira, 1 de março de 2007

Entre a Vela Acesa e a Parede


Eu caminho entre os fantasmas

que em sua sabedoria não

consideram próprias as mentiras

da história ou da educação

que valham um mundo inteiro

mais do que quaisquer

selvagerias ou mistérios

ou ainda revelações...


Paulo Ramos

Santa Poesia