1174 - 1243
Nasceu em uma região na Europa Central
chamada Silésia, entre a Alemanha
Oriental e a Polônia, no século XVI, ano de 1174.
Filha de Bertoldo de Andech,
Marquês de Meran e Conde do Tirol e de Inês,
filha do Conde de Rottech, família muito numerosa
e dotada de grandes riquezas e poderes.
Edwiges foi criada com carinho, conforto
e uma boa base religiosa.
Aos seis anos foi internada no Mosteiro de Kicing,
onde recebeu uma rígida educação, aprendeu as
Sagradas Escrituras e foi preparada para vida.
Ao completar doze anos, seu pai arranjou-lhe
um noivo chamado Henrique, Duque da Silésia,
mais tarde Duque da Polônia.
Seu encantamento foi grande ao conhecer
sua Noiva dotada de grande beleza interior.
Seu casamento aconteceu no ano de 1186,
com a presença de nobres famílias,
este acontecimento marcou a época,
com longas comemorações de grande estilo.
No final, Edwiges parte com seu marido,
tornando-se a Duquesa da Silésia e da Polônia.
Em seu novo lar, ela assumiu seu papel
de dona de casa, e em pouco tempo conquistou
todos os que estavam sobre suas ordens
através da forma carinhosa de tratá-los.
Transformou seu lar num
grande templo de Deus, onde
era respeitada e amada por todos.
Aos treze anos foi mãe pela primeira vez,
trazendo felicidade e luz,
com o passar do tempo sua família
cresceu ainda mais, ficando
com o total de seis filhos.
Alguns anos passaram,
e por razões de rivalidades, ocorreram
grandes conflitos no seio de sua família.
Infelizmente por causa destas
contendas a Duquesa Edwiges derramou
muitas lágrimas.
Apesar de todo sofrimento ela encontrou
na sua fé em Deus, forças para consolar
parentes seus mais próximos.
Com o passar do tempo Edwiges
desapegou-se das coisas materiais
e foi morar com seus amigos
nas dependências do Mosteiro.
Seu marido tinha construído
o Mosteiro de Trebnitz e após sua morte,
Edwiges continuou sua obra com dedicação.
Edwiges dedicou inteiramente
sua vida aos pobres, doentes
e aos trabalhos monásticos.
Foi a personificação da humildade, amor,
solidariedade, caridade e fé!
Era fiel a todas as regras monásticas,
mas não fez os votos religiosos!
Pois queria beneficiar, pessoalmente e melhor,
seus irmãos com suas riquezas.
Ela possuía virtudes de grande nobreza celestial!
E as punha em prática sempre
nos momentos conturbados
em que conservava sua serenidade e paciência.
Sua vida foi bastante austera, com penitências e jejuns.
Sua vida era uma grande oração,
pois seguia os exemplos dos Santos
de sua Igreja.
Quando Edwiges se recolhia para orar
entrava num estado de graça
que a fazia levitar,
e certa vez foi flagrada por um Ministro
de nome Boguslau que ficou
deslumbrado com o quadro angelical que vira.
Sua missão na terra, com seus irmãos
carentes de pão material e espiritual,
consumiu inteiramente sua vida;
pois ela renunciou a tudo para seguir
os ensinamentos de Deus!
Certo dia Edwiges recebeu uma nobre visita
de uma senhora chamada Myleísa,
e passaram muito tempo a conversar.
Quando chegou a hora da despedida
Edwiges queria beijá-la pela última vez,
pois já previa sua ida para a eternidade.
Quando se aproximava o momento
de sua enfermidade, ela avisou a todos
do seu convívio, chamou seu confessor
Frei Mateus para ministrar o
Sacramento da Unção dos Enfermos.
Foram dias de preparação
para o dia de sua partida,
com dias de muitas orações.
Edwiges recebeu visitas de muitos Santos,
foram momentos de graça e luz para todos,
e finalmente no dia 15 de Outubro de 1243
ela caminhou rumo ao Pai Celestial.
Após sua morte milhares de pessoas
conseguiram muitas graças por sua intercessão,
e foram feitos longos estudos de sua vida,
e finalmente ela foi canonizada numa Missa solene
no dia 15 de Outubro de 1267.
Podendo ser chamada de
Santa Edwiges “Protetora dos Endividados”.
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