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Bananas em uma caverna molhada
O sol brilha como laranjas à noite.
As moscas enfrentam o tempo mais frio!
A lua permanece em uma tristeza congelada.
O vento mantém o sopro do êxtase negro.
Um membro dança com uma lambida intensa.
Dentes escuros rasgam uma pele rosada!
Uma rosa vermelha chora de curiosidade.
Alguma agonia fermentada!
Gritos nas dependências matinais
Caverna molhada emana risos negros.
Os glaciares derretem nas línguas!
O sol reclama bananas reflexivas.
Como as manhãs doem na tristeza vazia do paraíso.
A eternidade chora gotas de orvalho bem merecidas.
E o deserto se banha em ostras fermentadas.
A lua dança para vulcões estéreis.
A delícia da noite!
Na caverna esqueceu-se os silêncios!
PAR