sexta-feira, 24 de setembro de 2010

24.09.2010





























alvo de silêncios secos.
negro mosca olho-de-boi,
setas soltas a cortar o ar...
acordar de um sonho
estranho de momentos
helicoidais - elípticas mãos.
unhas cortadas,
cortinas abertas,
janelas janelas...
acordar de um sonho
estrangeiro pesados pés,
cachoeiras.
óbvias arestas no céu do sertão
pão sereia esqueleto de baleia
e um balão longe alto,
prestes a tocar o horizonte...
quatro vezes quatro,
às vezes quarto às vezes meio.
arroz trigo centeio -
linha ténue de sonho -
acordar no meio do incêndio...


PAR - PT

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Santa Poesia