Princesa
Irreflectido pensamento
Que dobra o momento
Angular das tuas pálpebras
O espelho a engolir
Teus olhos lacrimosos
Cristais pingados
Na pele de prata
Filigrana das pontas dos dedos
Medo de gozo e desejo
Não sei quem sonhou
Teus desertos
Mas matou com oásis
A sede do mar
Vértice angustiado
No polígono das emoções
Coração que dorme
Acabrunhado
Nos calabouços da torre
Das ironias afoitas.
PAR - PT
2 comentários:
Caro amigo ! Estava com saudades de ler suas postagens. Ótima semana !
veja só, por onde andava o homem de trofa?
Tava "notando tua ausência", bem como se nota a presença.
É sempre bom vir por aqui e ler, ler e, por fim, ler...
Pé direito no domingo, depois o esquerdo, depois uma boa caminhada (como os dois)!
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