quinta-feira, 28 de junho de 2012

Polímnia



move-se o herói em
labiríntica dúvida
entre o medo da medusa
e o fingir da esfinge
estica o fio do destino
ao limite do voo.

o herói cumpre desígnios
lava de suor a testa
insigne e faz curativos
aos calcanhares
houve tempos em que ouvia
cantos fatais na noite
fria e sonhava a lua
como um olho único
a tomar-lhe conta.

a noite a parir titãs
sobre as conchas do oceano
os ossos cansados
de trabalhos vêm dar à costa...

ilha após ilha após ilha
a cada aventura
o sumo dos desejos e
o sal das armadilhas.

PAR - PT

*provocado por um tema de um concurso de poesia!!!

Esfinge




quem és tu monstra mítica
que menstruas minhas
unhas... (?)
que sonhas minhas
carnes em pratos
que tens meus pelos
pretos
entre os dentes.
Incorpórea
sibila tântrica
que não me decifra
as fomes!
aranha subterrânea
que crava palpos
e murcha meus
apêndices...
quem és tu coisa escrota
que não és musa
mas inspiras a minha
escrita. (?)

PAR - PT

terça-feira, 19 de junho de 2012

19.06.12

Perene

Que se foda o fim
do mundo
nesse dia 
fui encontrar com o amor
da minha vida
e sou feliz eternamente.

PAR - PT




Santa Poesia