Sobre a tua boca e de como usá-la.
tua boca que não se cala
nem passa notas da escala
no centro geodésico da sala
durante momentos de gala
carimbos passaporte e mala
dispara revólver sem bala
ampara costelas com tala
arranca os dentes da fala
pendura na barra da pala
como chuvada que rala
acumula lama na vala
não vê vara sem chupá-la...
PAR - PT
23.09.14
Sobre a tua boca e de como usá-la.
tua boca que não se cala
nem passa notas da escala
no centro geodésico da sala
durante momentos de gala
carimbos passaporte e mala
dispara revólver sem bala
ampara costelas com tala
arranca os dentes da fala
pendura na barra da pala
como chuvada que rala
acumula lama na vala
não vê cana sem chupá-la...
PAR - PT
23.09.14
O mesmo poema e duas conclusões diferentes que querem dizer a mesma coisa...
em resposta ao teu "BOCA", Dante!
4 comentários:
boca que não come
não canta as canções dos homens
no centro dos ciber-megafones
nos momentos em que some
carimbando bocas, choros e nomes
atirando lentes num drone
pratos de costela no bafo
dentista de escarro
pendura no espelho do carro
um chaveiro de falo
tranca a matraca
e mastiga a cana sem chupá-la..
Grande Dante, Amo-te!!!
Boca, que me alimenta e me enche
de remédios, remédios, remédios,
que me fazem voltar a viver, a morrer,
como todos nós. Como tudo. Todos. Sempre.
E sempre.
Adoro ver-te por aqui meu querido Noiado!!! Beijos Grandes!
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