quarta-feira, 5 de janeiro de 2005

Três Hotéis de Cinco Estrelas

O Pénis do papa
Está pendurado
Profundamente
Em suas vestes.
Um badalo delicado
No centro de um sino.
Move-se quando
Ele se move,
Um peixe fantasmagórico
Em um halo de prata marinha,
Os cabelos que balançam
Entre a obscuridade e o calor.
E à noite quando
Seus olhos dormirem,
Estará erguido numa
Adoração a Deus.

Eram dois jovens,
Dois irmãos bem dotados
A olharem-se molhados
No chuveiro,
Na língua um gosto salgado.
A deitarem seus gozos
Até ao tecto, a mexerem-se
Mutuamente.
Olhares fixos nas grandes
Protuberâncias de cada um
Gritar, gemer e dividir prazer.
Ordenhando-se um sobre o outro
O leite de um sobre
As bolas do outro.

Como se pode esquecer
De nosso primeiro encontro
A protuberância nas calças
A pedir urgente libertação
Lentamente afrouxar o cinto e
Abrir a braguilha e com as duas mãos
Puxar para baixo as calças
A beleza a saltar diante dos olhos.
Tal cilindro cor-de-rosa
Entrecortado de azuis
Que tocará os lábios,
Convidando a explorar
Comprimento e largura
Para provar sua doçura
E para antecipar a promessa
Cremosa na boca.


Posted by Hello

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