sexta-feira, 25 de março de 2011

25.03.11



o veneno que corre
agora
na corrente do meu
sangue
pertence-te
inoculaste-o em mim
que distraído
de amor
nem se quer resisti
deixei-me vítima
inocente
esquecida no chão
o veneno paralisa-me
tira-me os nervos
da ordem
desconcerta os calafrios
o veneno grita
acorda os fantasmas
e arrasta correntes
do coração
dispara açúcar
na boca
o veneno é a saliva
no teu beijo...


PAR - PT

1 comentário:

____ disse...

Morrer de amor...eita peçonha...

Santa Poesia