sexta-feira, 12 de março de 2010

12.03.2010

mastigo-nos
cacos de vidro
e regorgito-te
em cristalinas
contas de desejo...

e tudo arde
pela tarde
sem alarde

não quero que me dês
absolutamente nada
uma vez que quero
apenas e somente tudo.

Paulo Ramos - Trofa - Potugal

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Santa Poesia