quarta-feira, 5 de maio de 2010

E, então, bateu a Saudade de um dos Grandes Amores da Minha Vida...


Amor, Amor

Cazuza + Roberto Frejat + George Israel

Madrugada
Azul, sem luz
Dias de brinquedo
Linda assim me veio
E eu me entreguei
Inocentemente
Como um selvagem
Como o brilho esperto
Dos olhos de um cão

Amor, amor
Diz que pode, depois morde
Pelas costas sem querer
Amor, amor
Assim como um leão caçando o medo
Meu caminho nesse mundo, eu sei
Vai ter um brilho incerto e louco
Dos que nunca perdem pouco
Nunca levam pouco
Mas se um dia eu me der bem
Vai ser sem jogo

Amor, amor
Fiel me trai, me azeda
Me adoça e me faz viver.

Amor, amor
Eu quero só paixão
Fogo e segredo.

2 comentários:

____ disse...

Acontece.

A equação remontou uma adoração, também minha.

Mas, pra quem não tem amores, o que há de se sentir?

Abraços!

Paulo Ramos disse...

Há de se sentir muita coisa, com a certeza que o crepúsculo não é obrigatóriamente conspícuo...

PAR

Santa Poesia