quarta-feira, 3 de agosto de 2011

03.08.11



e tudo na noite que muda
cresce
tudo vigília desejo e prontidão
luz da lua desabrocha
em minguantes
calafrio em arco de vara
floresce
pele flácida ao toque
intumesce
língua que lava acende vulcão
estrelas explodem brilhos
quadrantes
a noite sobre nuvens
esquece
assim na sombra seca a flor
desponta
travo de neblina a cortar
garganta
pranto arvorado em estrelas
fechar silencioso 
de janelas.


PAR - PT

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Santa Poesia