19 de Julho de 1870
A Igreja Católica
promulga o dogma da
Infabilidade do Papa.
A infalibilidade papal é o dogma da teologia católica,
a que afirma que o Papa em comunhão com o
Sagrado Magistério, quando delibera e define (clarifica)
solenemente algo em matéria de fé ou moral (os costumes),
ex cathedra, está sempre correcto. Isto porque acredita-se que,
na clarificação solene e definitiva destas matérias,
o Papa goza de assistência sobrenatural do Espírito Santo,
que o preserva de todo o erro.
O uso da infalibilidade é restrito somente às questões
e verdades relativas à fé e à moral (costumes),
que são divinamente reveladas ou que estão em
íntima conexão com a Revelação divina.
Uma vez proclamadas e definidas solenemente,
estas matérias de fé e de moral transformam-se
em dogmas, ou seja, em verdades imutáveis e infalíveis
que qualquer católico deve aderir, aceitar e acreditar
de uma maneira irrevogável.
Logo, a consequência da infalibilidade é que a definição
ex catedra dos Papas não pode ser revogada
e é por si mesma irreformável.
As declarações de um Papa em ex cathedra não devem
ser confundidas com ensinamentos que são falíveis,
como uma bula. A infalibilidade papal foi longamente
discutida e ensinada como doutrina católica,
tendo sido declarada um dogma na
Constituição Dogmática Pastor Aeternus,
sobre o primado e infalibilidade do Papa, promulgada
pelo Concílio Vaticano I. A Constituição foi promulgada na
Quarta Sessão do Concílio, em 18 de julho de 1870, pelo Papa Pio IX.
A parte dispositiva do documento tem o seguinte teor:
"O Romano Pontífice, quando fala "ex cathedra",
isto é, quando no exercício de seu ofício de
pastor e mestre de todos os cristãos, em virtude
de sua suprema autoridade apostólica, define uma
doutrina de fé ou costumes que deve ser
sustentada por toda a Igreja, possui, pela assistência
divina que lhe foi prometida no bem-aventurado
Pedro, aquela infalibilidade da qual o divino
Redentor quis que gozasse a sua Igreja na definição
da doutrina de fé e costumes. Por isto, ditas definições
do Romano Pontífice são em si mesmas, e não
pelo consentimento da Igreja, irreformáveis."
" se quando o Papa GOZA é assim... imagine-se o que será quando não GOZA..."
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