segunda-feira, 19 de julho de 2010

Infalibilidade Papal

19 de Julho de 1870

A Igreja Católica 
promulga o dogma da 
Infabilidade do Papa.

A infalibilidade papal é o dogma da teologia católica, 
a que afirma que o Papa em comunhão com o 
Sagrado Magistério, quando delibera e define (clarifica) 
solenemente algo em matéria de fé ou moral (os costumes), 
ex cathedra, está sempre correcto. Isto porque acredita-se que, 
na clarificação solene e definitiva destas matérias, 
o Papa goza de assistência sobrenatural do Espírito Santo
que o preserva de todo o erro.
O uso da infalibilidade é restrito somente às questões 
e verdades relativas à fé e à moral (costumes), 
que são divinamente reveladas ou que estão em 
íntima conexão com a Revelação divina. 
Uma vez proclamadas e definidas solenemente, 
estas matérias de fé e de moral transformam-se 
em dogmas, ou seja, em verdades imutáveis e infalíveis 
que qualquer católico deve aderir, aceitar e acreditar 
de uma maneira irrevogável. 
Logo, a consequência da infalibilidade é que a definição 
ex catedra dos Papas não pode ser revogada 
e é por si mesma irreformável.
As declarações de um Papa em ex cathedra não devem 
ser confundidas com ensinamentos que são falíveis, 
como uma bula. A infalibilidade papal foi longamente 
discutida e ensinada como doutrina católica, 
tendo sido declarada um dogma na 
Constituição Dogmática Pastor Aeternus, 
sobre o primado e infalibilidade do Papa, promulgada 
pelo Concílio Vaticano I. A Constituição foi promulgada na 
Quarta Sessão do Concílio, em 18 de julho de 1870, pelo Papa Pio IX.
A parte dispositiva do documento tem o seguinte teor:
"O Romano Pontífice, quando fala "ex cathedra", 
isto é, quando no exercício de seu ofício de 
pastor e mestre de todos os cristãos, em virtude 
de sua suprema autoridade apostólica, define uma 
doutrina de fé ou costumes que deve ser 
sustentada por toda a Igreja, possui, pela assistência 
divina que lhe foi prometida no bem-aventurado 
Pedro, aquela infalibilidade da qual o divino 
Redentor quis que gozasse a sua Igreja na definição 
da doutrina de fé e costumes. Por isto, ditas definições 
do Romano Pontífice são em si mesmas, e não 
pelo consentimento da Igreja, irreformáveis."


" se quando o Papa GOZA é assim... imagine-se o que será quando não GOZA..."

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