quinta-feira, 1 de julho de 2010

01.07.2010



Parei para pensar
e reparei que nunca 
paro de pensar.


Que fareis quando
não me tiverdes por perto?
Lembrar-vos-eis de mim?
Sabereis quem fora?
Decidireis que me amáveis
ou me tivéreis ódio?


Fiz-vos eu o favor
de dar-vos razões
para que vós pensásseis
em mim
sobre mim...


(Por minha falta, se a sentistes, 
ou, distraidamente sentireis.)


Já nada importaria,
pois nada me traria
ao piscar dos vossos olhos.


PAR


Trofa - Portugal

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