Stephanie Josepha Friederike Wilhelmine
Antonia von Hohenzollern-Sigmaringen
15 de Julho de 1837 a 17 de Julho de 1859
(Feliz Aniversário)
O casamento foi feito por procuração em 29 de Abril
de 1858, na Igreja de Santa Hedwig em Berlim.
O conde de Lavradio foi responsável pelo contrato
do matrimónio. Em 3 de Maio, D. Estefânia partiu de
Düsseldorf, chegando de comboio em Ostende,
de onde embarcou no barco a vapor "Mindelo"
a Plymouth, Inglaterra. A corveta "Bartolomeu Dias"
estava à sua espera para partir à sua nova pátria.
A princesa Estefânia chegou à barra do Tejo no
dia 17 de Maio de 1858, a bordo da corveta
"Bartolomeu Dias". O pintor João Pedroso retratou
sua chegada, e hoje o quadro está presente no
Palácio Nacional da Ajuda. No dia seguinte, em 18 de Maio,
na Igreja de São Domingos, em Lisboa, a princesa
Estefânia casou-se com o rei D. Pedro V, tornando-se
assim rainha consorte de Portugal.
Eles passaram sua lua-de-mel em Sintra, passeando
de braços dados pela serra repetidas vezes.
D. Pedro V, para impressionar sua consorte,
não poupou despesas com a decoração dos aposentos
de D. Estefânia, no Palácio das Necessidades.
Mandou vir de Paris móveis, candeeiros,
carpetes e tecidos para estofos e cortinados.
Bela e instruída, D. Estefânia escreveu cartas
íntimas à sua mãe em francês. Em uma delas,
ela critica a alta sociedade portuguesa:
"Os portugueses têm o sentido do luxo
e da pompa, mas não o da dignidade".
Embora tivesse sentido saudades das margens do Reno e
não gostado do calor e da aridez de Lisboa, D. Estefânia
escreveu que apreciara Sintra e Mafra.
A companhia do sogro, D. Fernando II, não lhe agradava.
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