quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Sal


há um silêncio
eterno
entre o deixar-se
das bocas
e o encontrar-se
dos olhos
um silêncio de sal
que mora nas lágrimas
que se desfaz
na saliva
há um silêncio
breve
que não se cala
nos lábios
que os olhos beijam
na língua que espera
quieta
pelo silêncio
do nosso amor.

PAR - PT

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Santa Poesia