quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Dulcamara



Minha boca ataca teu corpo
corpo freme sob a língua
que verte saliva em teus poros
que lava tua pele e teus pelos.

Da varanda ao quarto
minha casa te sente
Habita nela o calor 
de (arti)manhãs, desvelos.

Desejo tua manhã, tua sanha, 
tua avidez tamanha
Que rocem em mim os teus pés, 
tua pele e teus cabelos.

Aflora em teu pau o sabor
de tudo que em lava se faz
lava de fogo meu corpo,
o queixo, as bolas... os tornozelos.

PAR + Rodrigo 19.01.16

Santa Poesia