quarta-feira, 8 de setembro de 2021

Abandono Social


Um andarilho mexe com o cimento virtuoso.
Ai de mim!
Um nada permanece na água delicada.
A eternidade faz bolhas em êxtase irreflectido.
As ostras da doença!
As vergas pandémicas provocam agonia de veludo.
Enquanto uma febre húmida arrasa vulcões negros.
Não há nada nas casas distantes…
A dor banha-se na tristeza das dependências ao longe.
E, sim! Uma febre húmida brilha com um abandono roxo.
A sensação estremece nas ostras fermentadas.
Não deve a doença doer por um êxtase congelado?
O absoluto sopra bolhas na água imerecida.
Meu pálido esforço é o êxtase!
Gotas de suor perniciosas.
O absoluto cria bolhas em vulcões estéreis.
Assim, um nada reúne-se ao sumo da dor.
As pandemias estremecem em uma tristeza clara,
Enquanto o sentimento mexe com o êxtase de veludo.
Um rosto vermelho dói por latrinas reflexivas.
Oh, como a doença pondera conhecimentos intuitivos!
A distância brilha como uma delícia roxa.
Não poderia a eternidade dançar ao som do riso imerecido?


PAR




Sem comentários:

Santa Poesia