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Laika
Laika vadiava numa rua
Às vezes uivava para a lua
Certos homens deitaram-lhe a mão
E roubaram-lhe a sofreguidão
Não tinha planos a cadela
Apenas cuidava da vida
Puseram-na então numa cela
Que voava no céu perdida
Perdida no ar em rotação
Dialogava com a solidão
À luz da aurora amarela
A nave não voltaria ao chão
Nunca a tirariam da prisão
Decidiu tornar-se uma estrela.
Paulo Acácio Ramos (Vulgo PARACAUAM)
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