sábado, 18 de dezembro de 2010

18.12.2010

acordo duro, e com frio,
duro
e isso dura uma eternidade
ninguém
para acender o fogo
nenhuma boquinha
nem um cuzinho
acordado, duro e com frio
numa momentânea eternidade
dura
congela o ar
distraio-me com o frio
e já está, então,
nenhuma coisa fica...
dura... para sempre!


PAR - PT

2 comentários:

Anónimo disse...

Está-se a ver como nem sempre a temperatura de fora concorda com a temperatura de dentro e as coisas, claro, põem-se duras.
Ao pouco tudo volta ao seu. Ou não.
Também eu sei disso.

Paulo Ramos disse...

Felizmente também há sensações que só se pode conhecer no masculino, felizmente sempre!!! Abração.

Santa Poesia