quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

29.12.2010







Atlântico


Cismo-te
terramoto
quando não estás
penso-te...
sinto-te
atadura
à volta da cintura
aperto-te...
aporto em teu corpo
tão perto
procuro-te...
aparo-te
quedas
em colo aberto
apanho-te...
a flutuar
nas nuvens 
mutantes
persigo-te
estradas
caminhos
sem norte
que conforte
meus olhos.


PAR - PT

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