sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Raio X

















Sinto-me tão feliz que alguém devia bater-me, tão 
completamente feliz que alguém devia magoar-me. 
Arrasto-me pseudopodicamente nos abismos do 
oceano, dedico-me à onfalopsia, à psicografia do 
que nunca se provará, baptizo de Nietzsche todos 
os vermes que afloram da carne podre que recobre 
o esqueleto que habita o meu armário.................
................................................................... 
feliz como Proust, a aranha que me observa de um 
canto no tecto da sala.


PAR - PT

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Santa Poesia