sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Horas

quase não se houve ao longe o mar
tão calmo
nem as conversas dos peixes
quase não se ouve o cantar das conchas
o coral das águas-marinhas
águas-vivas alforrecas medusas
a areia move-se silenciosamente
lambida pelo vento 
que quase não se ouve
os barcos não se vêem horizontais
o silêncio move-se lentamente
envolve os grãos da areia
as escamas os tentáculos
...


















PAR - PT

5 comentários:

a.i.! disse...

Estive aqui... de onde aliás, por incrível que pareça, nunca saí
beijo
saudade
mc

Paulo Ramos disse...

É lindo ter-te aqui... Beijos

PAR

Anónimo disse...

É como se o silêncio nascesse desse carro abandonado.

Marcos Burian (Buriol) disse...

Tudo tão lá longe né.

Paulo Ramos disse...

ao longe, as formas fazem-se gigantes e o silêncio grita no vento...

Abraços apertados, meu amigo Marcos!

Santa Poesia