domingo, 1 de agosto de 2010

01.08.2010











Teu olhar que resume os silêncios.
E faísca como as noites de ano novo,
Tem detalhes nunca lidos,
Tem recortes indefinidos…
Tem a força dos motores
A explosão…
O seu brilho silencia toda a dor.

O silêncio inter-galáctico
Dos teus olhos
Atravessa as membranas
E os poros…
Incendeia as florestas
Do equador…
Disseca tanto a orquídea
Quanto o beija-flor…

Teu olhar silencioso me fascina
E domina a paisagem sem pudor.
É orvalho, é neblina e é deserto…
Como o ventre estraçalhado.

PAR - Trofa - PT

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Santa Poesia