sábado, 21 de agosto de 2010

21.08.2010













Enquanto tu dormias
E sonhavas um sonho
De lugares distantes ou ausentes
E de outras terras, talvez…
Falei teu nome
Em sussurros macios.

Eu quero saber,
Se tu ouviste…
Se sabes ao que sabe a marca
Que tua voz pôs em minha alma.

Talvez sonhemos, mesmo,
O mesmo sonho…
Talvez me chames do alto
Das montanhas do teu sonho…

Talvez, eu ao longe,
No meio das lutas,
Ouça tua voz a chamar-me…
A rasgar a teia das nuvens.

Ouvirei teu chamado.
Ouvirei tua voz…
Correrei sobre as águas…
Darei luta ao vento…
Enfrentarei os moinhos.

Eu não hesitarei
Sempre que me chamares
Nunca estarei demasiado distante
Que não possa sentir que tu
Me chamas e eu não hesitarei…

Deixarei as janelas abertas
Para que tua voz entre livremente.
A chamar-me para ti…
Nunca estarei demasiado distante.
Nunca estarei demasiado adormecido.

Eu serei sempre aquele
Que irá travar tua queda
Sempre que tu chamares.

Sempre que tu chamares.
Sempre que tu chamares.
Sempre que tu chamares.
Sempre…


PAR - Trofa - PT

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Santa Poesia