terça-feira, 7 de dezembro de 2004

A Demência de Pinochet

O absurdo absorve as atenções, o absurdo centraliza as atenções e direcciona as intenções... Vamos então conceder imunidade aos Capacetes Azuis? Bem, ao que parece eles não podem ser julgados por crimes de guerra, quando mais não for porque são uma força de PAZ. Vamos arquivar o caso Pinochet, por demência? Como se todo o criminoso já não fosse demente por natureza! Vamos conceder prémios de literatura a escritores chatos, de livros ainda mais chatos, que ficam super bem, entre bibelôs e bugigangas, nas estantes lá de casa...
Vamos comer, mais, desta mostarda, pois nos faz ser mais portugueses, ao evitar que as mulheres percam seu precioso tempo a preocupar-se com a educação. Mas que vão fazer piqueniques com seus filhos. Que aproveitem e os façam num campo de refugiados da Bósnia – não esquecer de levar um livro do Paulo Coelho, para ajudar na digestão. – Levando comida extra. (Nunca se sabe quantos soldados da PAZ (?!) vão aparecer.)
Aos homens, sugerimos a mesma mostarda, aqui por razões diversas, serão, cada vez mais, portugueses preocupando-se, cada vez menos, com a união europeia e seus problemas económicos. Assunto este muito pouco indicado a portugueses e outros “pobres machos latinos”, já que depois da mostarda, refastelado, o bom “portuga” pode, e deve, falar de futebol, que: - “que quando Portugal ficou fora, apoiamos o Brasil, não por razões qualitativas, mas por que por lá fala-se uma língua muito parecida com o português. (Uma dita lusofonia de integração dos povos!!!) Eu cá prefiro a pornofonia, ainda mais se acompanhada de uma boa pornografia e mostarda. (não exactamente nesta ordem!)
Absurdo! Absurdo! Os EUA venceram-nos! Vetaram as decisões do Tribunal Internacional e exigem imunidade aos Capacetes Azuis. E têm razão os “pobrezinhos”, qualquer estadunidense que se preze tem que ter “imunidade”, pois, assim como os vírus e as baratas, a cada nova geração tornam-se mais imunes à vontade das outras espécies, principalmente a humana! Absurdos são os índices das bolsas internacionais e não a fome na Somália! Absurdos são os que lutam pela liberdade de expressão e não o “terror” nas palavras de Sharon e Arafat e Bush! Absurdos não são os litros de leite que se atira à terra pelo bem dos acordos económicos europeus. Absurdos não são os acordos europeus. (?) Absurdas são as palavras que escrevo, assim, garanto que não me atribuem prémio literário nenhum. Parei! Fui! Pronto, já podem fechar a boca!!!

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