segunda-feira, 27 de dezembro de 2004

Do Rosário…

Vaca bêbada e estúpida

Tão sagrada quanto as

Putas tailandesas…

Com suas maquilhadas

Caras brancas mascaradas

A esconder os maus-tratos,

As manchas roxas.

Os resultados de sua inútil,

Resignada e porca vida.

Olhos de vaca louca…

De peixe em banca de feira.

Cara enrugada, amassada,

Velha, com o peso dos anos

E da porrada bem dada

E aceite ao longo dos anos.

Hás de acordar um dia

E descobrir, vadia…

Que depois de tanto tempo

Só te resta a letargia.

Quem olha para ti, logo vê

Que precisas que alguém

Te aperte as tetas com força

Para tirar de ti algo que valha.

No santuário da incompetência

És a rainha de toda ciência…

Meretriz das submissas,

Deusa de negras missas,

Ídolo vazio das loucas…

Rosário de contas ocas…

Tua ridícula postura

De santa impoluta e barroca

Só existe para disfarçar

O veneno podre de tua boca.

Teu desejo insano e uterino

De ser poderosa e matrona,

Afasta qualquer pecador

Que te sinta o cheiro da cona.

Vai ruminar em outra paróquia

Grande puta do caralho…

..."Este é um poemeto lapidar que escrevi em homenagem a uma senhora que conheci antanhos"


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Santa Poesia