quinta-feira, 22 de julho de 2010

Clemente XI

Giovanni Francesco Albani 
22 de julho de 1649 a 19 de março de 1721

(Feliz Aniversário)


Foi Papa de 23 de Novembro de 1700 até à data da sua morte.
O pontífice da conciliação. Possuía grande erudição; 
aos vinte anos admitiram-no em seu grémio os literatos da 
Academia da rainha Cristina, da Suécia, que formaram a fina flor 
da literatura de então. Eleito aos 51 anos, recusou a tiara. 
Adoeceu até. 
Submeteu-se ante as conclusões de uma comissão de teólogos. 
Viveu, entretanto, numa época ingrata. 
Tremenda guerra foi ocasionada pela disputa da coroa 
do falecido Carlos II da Espanha. 
Luís XIV e o imperador Leopoldo envolveram toda a Europa 
nessa luta (1701-1714), como os demais 
conflitos, prejudicial a todos.
Empenhou-se o Papa em impedir e minorar tamanha desgraça. 
Clemente negou ao rei das Duas Sicílias o antigo e dúbio 
"direito sículo" (ser representante do Papa). 
O Rei Vitório Amadeu expulsou 
então 3000 sacerdotes. O pontífice lançou o interdito à ilha. 
Só em 1719, sob Carlos VI, regularizou-se a questão.
Na França os jansenistas ainda perturbavam a paz da Igreja, 
agora secundados pelo oratoriano Pascásio Quesnel, cujo livro 
teve o apoio do Parlamento e do arcebispo Noailles de Paris. 

Com a bula "Unigenitus", [1713], o papa condenou o Quesnelismo. 
Os atingidos pela bula apelaram para um concílio ecumênico; 
foram cognominados "apelantes". 
Clemente XI morreu em 1721, no dia de São José, 
do qual era muito devoto. 
Canonizou o Papa Pio V e Santo André Avelino. 
Seu nome fulgura, também, entre os pontífices que protegeram 
as artes e as letras. Enriqueceu as bibliotecas e museus 
com livros e obras de arte. Ordenou escavações arqueológicas 
nas Catacumbas. Matemáticos e astrônomos gozavam 
de sua especial proteção. Fundou a Academia Clementina 
para pintores, escultores e arquitetos.
Em 1719 criou a diocese de Belém do Pará, no Brasil.


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