terça-feira, 5 de outubro de 2010

05.10.2010





























azul ave do sul
sem rumo
sem norte
sem corte
sem sorte
tão bela ave
amarela
sem céu
sem fundo
sem porte
sem tela
vermelha ave
sem nave
sem asas
sem estrelas
sem centelha
ave absurda
ave que não canta
ave que vezes
sem conta
não alça
não alcança
não levanta
voo...


PAR - PT

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Santa Poesia